quinta-feira, 28 de agosto de 2008

EXPOFLORA

MAIS VOCÊ

No programa MAIS VOCÊ desta quinta-feira, Ana Maria Braga fez uma breve divulgação da Expoflora 2008, intercalando algumas notas com as novidades desta exposição e trechos da matéria realizada pelo programa no ano passado.

A novidade, para quem já viu os folhetos de divulgação, será da rosa multicolorida, uma mistura de cores, resultado de uma alteração genética que divide opiniões: para uns ela é bonita, para outros, "créééédo"... Para mim: ESQUISITA... Vamos ver como será a impressão ao vivo e em cores, ou melhor, multicores!

Em breve, postarei maiores informações sobre a feira para quem planeja ir.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

BIENAL DO LIVRO

BIENAL DO LIVRO DE SÃO PAULO


Estive neste final de semana na BIENAL DO LIVRO. Embora estivesse num lugar com diversas editoras, nacionais e internacionais, pude constatar que há mais produtos voltados às crianças, auto-ajuda, religião e pouca coisa (proporcionalmente falando) ligada a nossa área de interesse. E o forte da feira foi a venda de livros "baratos".

Passei em algumas editoras que costumam editar livros/ revistas sobre jardinagem, mas nada de novo encontrei e o que descobri era muito pouco e sem novidades. Muitos eram coletâneas de materiais já conhecidos, colocados em edições de luxo a preços mais luxuosos ainda. Então, se eu tivesse ido à feira somente para este fim, sairia de lá frustrado. Talvez seja um momento de explorarem isso nas feiras de Flores, Paisagismo e Jardinagem, pois num momento onde a tendência é a crescente procura pela "paisagem", estar numa feira ENORME e ter poucas opções nesta área, chega a ser vergonhoso.

Mas se alguém encontrou alguma novidade que tenha "fugido" aos meus olhos, comente, pois em dois dias por lá, foi "suado" encontrar materiais NOVOS sobre jardinagem.

sábado, 23 de agosto de 2008

TERRÁRIO

MINI-MUNDO

O terrário, mais conhecido como "experimento de ciências" nas escolas, nada mais é do que a representação limitada (e bem limitada) do nosso ambiente, onde podemos observar, principalmente, o ciclo da água entre os seres vivos.

Mas para que isso seja possível de ser visualizado, é necessário que se utilize materiais transparentes, caso contrário, será visto mais como umas "plantinhas" enfeitando um canto da casa.

Não podemos esquecer que no nosso ambiente existe o ar, o solo, a água, a luz, que junto com os seres vivos, formam o MEIO AMBIENTE. E é este ambiente que simulamos em um terrário. Precisamos que contenha todos estes fatores acima, caso contrário, não observaremos nada além de algumas plantas morrendo ou alguns fungos surgindo.

Embora existam vários modelos de terrários, é super simples e interessante de montá-los, pois pode-se utilizar materiais simples, como garrafas e sacos  plásticos, como também  os mais diversificados aquários de vidro (redondos, quadrados, retangulares etc).

MATERIAIS*:

- 1 vidro de "boca larga" (ou um aquário, ou uma garrafa PET*) com tampa;

- 1 xícara (aproximadamente) de pedregulho, do tipo para aquário;

- 1 xícara de carvão vegetal (ou areia, ou casca de pinus*);

- 3 a 4 xícaras de terra ( se possível a adubada);

- 2 a 4 mudas de plantas diferentes (de acordo com o tamanho do vidro*);

- plástico grosso do tamanho da "boca" do aquário ou do recipiente escolhido;

- 1 xícara de água filtrada.

COMO FAZER

Colocar a pedrinha no fundo, seguida do carvão vegetal (ou areia, ou casca de pinus) e da terra. Fazer um buraco na terra, reservando a terra retirada, colocar a plantinha e repor a terra retirada ao seu redor.

Regar o terrário cuidadosamente e tampá-lo. Colocar o terrário em lugar com claridade média, mas não diretamente à luz do sol.

O terrário não exigirá cuidados especiais, manter-se-á sozinho. A cada semana ou duas, remover a cobertura para que as plantas recebam uma brisa fresca por uns 15 minutos. Elas poderão ser aparadas, se for o caso.

IMGP5495

O terrário ao lado  (de minha propriedade), passa por algumas adaptações, mais a critério de observação. Foi adicionado menos água do que de costume e incluido o termômetro para avaliação da temperatura durante o dia. 
Tampei-o, também, com filme plástico, que tornou a vedação e a visualização bem melhores (prender com elástico também é recomendável, mas sem ele a fixação no vidro foi suficiente). As mudas se desenvolveram pouco, devido à baixa quantidade de água, mas resistiram bem durante este período. Somente nesta semana que foi colocado mais um pouco de água, que é visível na base de pedras vermelhas com um brilho mais intenso.

Fonte: Ensinando a Criança a Amar a Natureza - Ed.Informal (Materiais e Como Fazer - * com adaptações).

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

EXPOSIÇÃO

EXPOSIÇÃO DE ORQUÍDEAS

Acontece no próximo final de semana a EXPOSIÇÃO NACIONAL DE ORQUÍDEAS DE PIRACICABA, promovida pela CAOB (Coordenadoria das Associações de Orquídeas do Brasil).

É uma exposição que reúne diversos orquidófilos de vários locais, que além de exporem suas orquídeas, dão orientações aos visitantes através de aulas de cultivo de orquídeas, indicações de materiais voltados à técnica de plantio e, também, há a venda das flores e de alguns materiais.

Uma boa opção para quem quer fazer um programa diferente - um pouco fora de "Sampa" - e conhecer as novidades do mundo da orquidofilia.

Confira as datas e os horários:

Local: Engenho Central (com estrada pela Ponte do Morato). ENTRADA FRANCA.

Dias: 15 a 17 de agosto de 2008.

PROGRAMAÇÃO

HORÁRIO SEXTA - 15/8 SÁBADO - 16/8 DOMINGO - 17/8

8h às 12h

Recebimento das plantas

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9h

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Visitação Pública (até 20h)

Visitação Pública (até 17 h)

10h

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Plantio de Mudas da Catleya loddigrsii, flor símbolo da , em árvore do Engenho Central

Aula sobre Cultivo de Orquídeas

13h

Início do julgamento das plantas

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14h

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Aula sobre Cultivo de Orquídeas

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16h

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Aula sobre Cultivo de Orquídeas

Entrega dos Prêmios

17h

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Encerramento da Exposição

18h

Visitação Pública (até as 20h)

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FONTE: CAOB, Evandro Tambarussi (Engº Florestal ESALQ/ USP)

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Flores no Frio

Flores no Frio

Enquanto muitos de nós nos escondemos entre blusas e cachecóis durante o inverno, ela dispensa qualquer acessório e se mostra bem à vontade com a baixa temperatura. Se expõe ao máximo com suas cores e tamanhos variados. Nossa "estrela" de hoje: a Azaléia.


Originária da China, pertence a um grande grupo de arbustos lenhosos, trazidos para o Brasil por imigrantes europeus *. Porém, a grande maioria é natural do norte da Califórnia, e é lá que proporcionam um exuberante espetáculo que dura da primavera até o verão. A Europa, mesmo contando com um pequeno número de plantas nativas, é um dos lugares em que elas podem ser admiradas, em grandes variedades de cores, tamanhos e aspectos decorativos.**

Uns a chamam de azaléia, outros de rododendro. Afinal, há diferença? Sim. Embora as flores sejam as mesmas, na classificação botânica cada espécie tem suas particularidades, mesmo sendo estas sutis como as das azaléias.

Uma das diferenças principais entre as azáleas e as demais espécies de rododendros é seu tamanho e crescimento da flor. Os rododendros desenvolvem inflorescências, enquanto a maioria das azáleas tem floradas terminais - uma para cada talo. Apesar disso, brotam tantos talos que durante as estações em que florescem formam uma sólida massa colorida que variam entre magenta, vermelho, laranja, cor de rosa, amarelo, lilás e branco.***


Independente do lugar em que moram, os rododendros têm a longevidade como uma das características mais marcantes. Exemplares com mais de 50 anos de idade presentam o mesmo vigor de plantas novas, sendo o crescimento - rápido ou lento - de acordo com a espécie e condições de cultivo. Muito diferentes entre si, eles podem ser arbustos sempre verdes, com grandes flores e folhas, assim como híbridos (do cruzamento de espécies diferentes), com florações de pequenos botões, sem falar nas plantas anãs já bastante cultivadas. Algumas são caducas e perdem as folhas no outono e inverno. Outras estão sendo cultivadas com sucesso em vasos e não chegam a desprender as folhas.**

Desenvolve-se com maior vigor em regiões de clima ameno, sendo que aqui no Brasil (que também apresenta regiões de clima tropical e quente), algumas espécies burlaram estas regras e passaram a dominar algumas cidades/ Estados.


Inclusive, São Paulo, com seu clima ameno, adotou a espécie como símbolo do município. Seja no Parque do Ibirapuera, no Museu do Ipiranga ou mesmo nos canteiros de importantes vias, como a Avenida Paulista e a Avenida Brigadeiro Faria Lima, a azaléia empresta sua cor e delicadeza à paisagem urbana.*

Mas certos cuidados devem ser tomados. Vejamos alguns abordados por Dora De Wit, produtora desta espécie, em Holambra, SP *:

- Canteiros: em pleno sol;

- Vasos: não suporta sol direto entre 10 horas e 15 horas. Rega, quase todos os dias, sempre aos "poucos". Não deixar acumular água no pratinho!

- Transplante: o torrão precisa ficar no mesmo nível do solo (não afundar o caule);

- Adubação: mensal, como NPK 18-18-18;

- Observação constante para evitar o ataque de pragas e doenças.

Fonte:* Guia do Jardim, ** Revista Natureza,*** Blog Cuba de Sobrepor